Ontem (dia 13) não saímos porque o abastecimento foi um tanto complicado. O posto ficava em um igarapé estreito, totalmente impróprio para a Meditation. Qualquer movimento não previsto poderia significar um dano no leme ou na hélice, o que seria um transtorno sem tamanho. Não haveria onde consertar, nem revenda dessas peças, fora o atraso na viagem. Então, Alexandre encontrou uma solução inusitada. Passou um dos tanques extras de 1.000 litros que temos na popa para um barqueiro, que assim transportou o combustível necessário para nós. Precisava ver! Um barco pequeno, estreito, com um tanque enorme, alto, cheio de combustível, equilibrando-se...Depois, nova luta! Dessa vez, abastecimento de água. E veio um outro barquinho de pescador, que enchia recipientes de 50 litros e 5 litros que tínhamos na caixa d’água da cidade e ia trazendo. Mil litros de água dessa forma! E depois disso tudo, hora do merecido banho! Mas deu até pena gastar água...hahaha.
Hoje, já acordamos no movimento para viajar. Arrumar tudo, aprontar a comida...últimos detalhes para sair! Alexandre fixou o horário para deixarmos Soure às 10:00h, para pegarmos o final da maré enchendo ao sair e o estofo da maré (momento entre a cheia e a vazante) ao alcançarmos o mar lá fora e assim evitarmos maiores ondas na barra e aproveitarmos a maré vazante como impulso. No entanto, imprevistos acontecem...o motor estancou na hora da saída. E lá foram os rapazes para a casa de máquinas, ver o que tinha acontecido. Quase sempre é um detalhe, um probleminha, mas até achar qual, foi o dia inteiro de sufoco, até que chegou-se a conclusão que a única coisa que poderia estar errada era uma bomba (primming pump) manual, que fica no filtro do motor e tem por fim tirar o ar quando existente no sistema de combustível. Ou seja, simplificando, entrava ar e o diesel não chegava até a bomba injetora, onde o ar do sistema é drenado.
Em meio a toda trabalheira, nossa espera teve sabor regional. Tudão e Simone nos presentearam logo cedo, antes de todo o transtorno, com quilos de carne de búfalo, que fizemos, eu e Simone, ao forno no almoço. E concordamos com os locais, a carne é deliciosa. Leve, sem gordura, um pouco mais escura que a de boi.
Nesses dias aqui, desenvolvi um paciente observar dos passáros, nossos vizinhos, no mangue que se forma na maré seca. Primeiro, por volta das 15:30h, chegam os brancos, garças elegantes com vôos certeiros. Depois os escuros, pretos e azuis, que não sei quais são e, por último, os de plumagem coral, mais exuberantes e também menores. E aí, surge um magistral pôr-do-sol, no sereno balançar das águas do rio, em meio ao revoar das aves. Assim, entre uma atividade ou pequena providência e outra, um livro, uma música, o dia passa, sem ansiedade.
Hoje, já acordamos no movimento para viajar. Arrumar tudo, aprontar a comida...últimos detalhes para sair! Alexandre fixou o horário para deixarmos Soure às 10:00h, para pegarmos o final da maré enchendo ao sair e o estofo da maré (momento entre a cheia e a vazante) ao alcançarmos o mar lá fora e assim evitarmos maiores ondas na barra e aproveitarmos a maré vazante como impulso. No entanto, imprevistos acontecem...o motor estancou na hora da saída. E lá foram os rapazes para a casa de máquinas, ver o que tinha acontecido. Quase sempre é um detalhe, um probleminha, mas até achar qual, foi o dia inteiro de sufoco, até que chegou-se a conclusão que a única coisa que poderia estar errada era uma bomba (primming pump) manual, que fica no filtro do motor e tem por fim tirar o ar quando existente no sistema de combustível. Ou seja, simplificando, entrava ar e o diesel não chegava até a bomba injetora, onde o ar do sistema é drenado.
Em meio a toda trabalheira, nossa espera teve sabor regional. Tudão e Simone nos presentearam logo cedo, antes de todo o transtorno, com quilos de carne de búfalo, que fizemos, eu e Simone, ao forno no almoço. E concordamos com os locais, a carne é deliciosa. Leve, sem gordura, um pouco mais escura que a de boi.
Nesses dias aqui, desenvolvi um paciente observar dos passáros, nossos vizinhos, no mangue que se forma na maré seca. Primeiro, por volta das 15:30h, chegam os brancos, garças elegantes com vôos certeiros. Depois os escuros, pretos e azuis, que não sei quais são e, por último, os de plumagem coral, mais exuberantes e também menores. E aí, surge um magistral pôr-do-sol, no sereno balançar das águas do rio, em meio ao revoar das aves. Assim, entre uma atividade ou pequena providência e outra, um livro, uma música, o dia passa, sem ansiedade.
Abaixo, Alexandre, eu e Tudão, curtindo uma boa comidinha local.
Olha que louco o abastecimento da Bebo, à noite, no meio do iguarapé!!!!
Kátia mostrando como o igarapé é estreito!!
A Bebo no rasinho...
O inusitado abastecimento da Meditation!
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